Cirurgia robótica cresce 417% no Brasil e o custo deve ser barateado
Embora ainda restrita a poucos centros médicos no País — quase todos na rede privada —, a cirurgia robótica vive um momento de expansão inédita no Brasil, com o aumento do número de equipamentos e a chegada de dois novos fabricantes para competir com a até então única empresa fornecedora da tecnologia.
Até o ano passado, somente a empresa americana Intuitive, representada no Brasil pela Strattner, fornecia robôs para o mercado hospitalar brasileiro, com a linha de equipamentos Da Vinci. Entre 2022 e 2023, dois novos tipos de robô chegaram ao mercado brasileiro: o Versius, da britânica CMR Surgical, e o Hugo, da americana Medtronic.
Segundo hospitais que oferecem a técnica, o aumento da concorrência está permitindo redução de 30% a 50% no custo do procedimento para o paciente e deverá ampliar o número de estabelecimentos de saúde que realizam operações com auxílio de robô.
A tecnologia tem benefícios principalmente em cirurgias urológicas e ginecológicas por aumentar o nível de precisão e, assim, reduzir o risco de complicações e sequelas e permitir uma recuperação mais rápida. Importante lembrar que as cirurgias robóticas não são feitas pela máquina. O robô é controlado por um médico cirurgião certificado naquela tecnologia. Por meio de um console, o cirurgião comanda os movimentos dos braços do robô.